sábado, 30 de junho de 2012

Analisando músicas taxadas erroneamente de toscas (3)

Aqui estou novamente para debater mais uma música de algum ícone do cancioneiro popular deste país. Hoje analisarei uma música de um cantor paraense que é considerado o rei do carimbó: Pinduca, com a canção O Pinto.




O pinto quando nasce
ele dorme embaixo da mãe 
O pinto quando nasce
ele dorme embaixo da mãe
Depois que ele cresce,
só sabe dormir no pau
Depois que ele cresce,
só sabe dormir no pau

Bom, quando o pinto vem ao mundo sua mãe o protege dos perigos e maldades que o ameaçam. Quando ele cresce, não quer saber de mamãe coisa nenhuma, fica rebeldinho e vai dormir no poleiro todos os dias. Que coisa, né? O pinto só quer saber de dormir no pau. Que profundo. Que sensibilidade literária.

Só sabe dormir no pau
Só sabe dormir no pau
Só sabe dormir no pau
Só sabe dormir no pau

Ele frisa bem essa conclusão: Ele não sabe dormir em nenhum outro lugar, SÓ NO PAU. Esse pinto tá é mal acostumado, hein. O que é que tem nesse pau, hein? hummmmmmmmmmm Será que ele tem preferências pelo tamanho? Vejamos mais:




Ué, acabou? É só isso a letra? Ah tá, desculpa.
Podemos concluir com esta belíssima canção que: o pinto, quando nasce, dorme debaixo da mãe, mas quando cresce... hum... olha só que danadinho, só sabe dormir no pau. Só sabe dormir no pau. Só sabe dormir no pau. Só sabe dormir no pau. Lição de vida que extraímos desta música:


O Pinto quando cresce, só sabe dormir no pau.


Seguinte, essa canção com toda esta magnitude é bem curtinha, por isso vou colocar outra do Pinduca para analisar: O rico e o pobre.





O rico e o pobre são duas pessoas
O soldado protege os dois
O operário trabalha pelos três
O vagabundo come pelos quatro
O advogado defende os cinco
O juiz condena os seis
O médico examina os sete
O coveiro enterra os oito
O diabo carrega os nove
E a mulher engana os dez
E a mulher engana os dez


Olha só como no final sempre a mulher é a culpada de tudo, que absurdo, hein. Essas mulheres, sempre enrolando os homens, coitados, tão frágeis, sempre nós caímos na lábia destas maquiavélicas, seduzem-nos sempre em troca de nosso prazer e principalmente de nosso dinheiro suado, depois nos cospem na sarjeta como se fossemos dejetos TÁ BOM TÁ BOM JÁ PAREI ATÉ A PRÓXIMA BJS

Nenhum comentário:

Postar um comentário